No início, sem muita prática, eu começava a aula, em classe de 35 a 40 alunos. Daqui a pouco começavam conversas entre grupos. O que a profª fazia? Falava mais alto... Chegava até a gritar.
Nesta balbúrdia, entra na sala a diretora e começava a falar baixinho. Milagre! A classe se cala e escuta. Ela dá seu recado num tom manso, macio.
Depois ela me chama e me conta esta história:
Abraham Lincoln era lenhador e tinha muitos irmãos. Eles chegavam em casa à noite nervosos, agitados, falando alto e exigindo comida.
A mãe respondia baixo e não repetia. Eles esperavam em vão o jantar, que não vinha até os espíritos acalmarem. Aí surgia a mãe, e com voz mansa dava seu recado.
E não é que eles começavam a falar baixo e a se entenderem melhor?...
Elevar a voz é sinal de fraqueza, de falta de educação. A voz doce e musical é muito mais obedecida - desde que seja firme e sincera.
Pensem nisto!
À esquerda, Dª Emma. Um formando, Sérgio Alvini no centro. E eu à direita |
PS: Tive 2 ótimas diretoras no meu início: Dª Suzel e Dª Emma, que muito me ajudaram na difícil tarefa de lecionar, como amigas e colaboradoras. Obrigada!
Tia Luzia,
ResponderExcluirquando eu tiver o dobro da sua idade, espero ter pelo menos a metade dela.
Mtulio
Tia Luzia,
ResponderExcluirFicou muito lindo seu blog.
Já li alguns relatos e estou adorando poder saber coisas do seu passado.
Um beijo grande, te adoro.
Sônia Veloso
hummm.... hã???... kkkk
ResponderExcluirBoa! Que viva bastante, com muita alegria então!!!
Quando chegar lá, você me conta, ok?
Luzia