sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Saber falar



    No início, sem muita prática, eu começava a aula, em classe de 35 a 40 alunos. Daqui a pouco começavam conversas entre grupos. O que a profª fazia? Falava mais alto... Chegava até a gritar.
    Nesta balbúrdia, entra na sala a diretora e começava a falar baixinho. Milagre! A classe se cala e escuta. Ela dá seu recado num tom manso, macio.
    Depois ela me chama e me conta esta história:
    Abraham Lincoln era lenhador e tinha muitos irmãos. Eles chegavam em casa à noite nervosos, agitados, falando alto e exigindo comida.
    A mãe respondia baixo e não repetia. Eles esperavam em vão o jantar, que não vinha até os espíritos acalmarem. Aí surgia a mãe, e com voz mansa dava seu recado.
    E não é que eles começavam a falar baixo e a se entenderem melhor?...

    Elevar a voz é sinal de fraqueza, de falta de educação. A voz doce e musical é muito mais obedecida - desde que seja firme e sincera.

    Pensem nisto!

À esquerda, Dª Emma. Um formando, Sérgio Alvini no centro. E eu à direita

PS: Tive 2 ótimas diretoras no meu início: Dª Suzel e Dª Emma, que muito me ajudaram na difícil tarefa de lecionar, como amigas e colaboradoras. Obrigada!

3 comentários:

  1. Tia Luzia,

    quando eu tiver o dobro da sua idade, espero ter pelo menos a metade dela.

    Mtulio

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  2. Tia Luzia,

    Ficou muito lindo seu blog.
    Já li alguns relatos e estou adorando poder saber coisas do seu passado.
    Um beijo grande, te adoro.

    Sônia Veloso

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  3. hummm.... hã???... kkkk

    Boa! Que viva bastante, com muita alegria então!!!

    Quando chegar lá, você me conta, ok?

    Luzia

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